Natural de Lisboa, Carla Simões estreou-se nos palcos como Pamina, em «A Flauta Mágica», e tem vindo a desenvolver um vasto repertório operático de onde se destacam papéis Mozartianos como 1ª Dama (A Flauta Mágica), Donna Anna e Zerlina (Don Giovanni), Fiordiligi (Così fan Tutte), Cherubino (Les Nozze di Fígaro), e Bastiènne (Bastien e Bastiènne). Outros papéis operáticos incluem Clarice e Lisetta (Il Mondo della Luna, Avondano), Nora (Riders to the Sea, Vaughn Williams), Condessa Ernesta (As Damas Trocadas) e Rosina (O Basculho da Chaminé) de Marcos Portugal, Norina (Don Pasquale) e Rita de Donizzeti, Paride e Pallade (Paride ed Elena, Glück), Peppa (A Vingança da Cigana) e Albina (A Saloia Enamorada) de Leal Moreira ou Juliette (Romeo et Juliette, Gounod).



 
   

Estreou-se como solista no palco do Teatro Nacional de S. Carlos em 2006, no elenco da ópera «O Nariz», de Schostakovitch e tem sido, frequentemente, convidada a regressar para diversas produções, interpretando: 2ª Dama (A Flauta Mágica, Mozart – 2008, 2009 e 2010), o Recital de Ópera «O S. Carlos no Sec. XIX – de 1793 a 1828», Crobyle e Albine (Thaïs, Massenet - 2012), 1ª Bruxa (Peer Gynt, Grieg – 2012), Espírito da Água (Manfred, Schumman – 2016), Anna (Nabucco, G. Verdi - 2016), Mercédès (Carmen, Bizet - 2016) e IV Mägd (Elektra, R. Strauss – 2018).

Sob a Direcção de prestigiados Maestros nacionais e estrangeiros - entre os quais António Pirolli, António Lourenço, Cemi’i Can Deliorman, Cesário Costa, Donato Renzetti, João Paulo Santos, Julia Jones, Leo Hussain, Marcos Magalhães, Pedro Neves, Rory McDonald, Rui Pinheiro ou Tapio Tuomela - trabalhou com agrupamentos musicais de referência, como a Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Filarmonia das Beiras, Ensemble “Os Músicos do Tejo” ou a Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian, marcando presença em numerosos festivais culturais (Festival MusicAtlântico, Festival Culturel Européen de Rouen, Festival de Mateus, Festival de Música da Costa do Estoril, Festival Allgarve, Festival ao Largo, Festival Cistermúsica, etc.), e nos mais importantes palcos nacionais como o Teatro Nacional de S. Carlos, Teatro Municipal de S. Luiz, Teatro Nacional de S. João, Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, Zènith de Rouen entre outros.

Do seu repertório de Concerto e Oratória destacam-se: «Gloria» (Vivaldi), «Magnificat» (Bach), «Hymno Lusitano» (Bomtempo), «Ode para o dia de Santa Cecília» (Handel), «A Criação» (Haydn), «Exultate, Jubilate» (Mozart) «Lauda per la Nativitá del Signore» (Respighi), «Requiem Alemão» (Brahms), «Requiem» (Verdi), 9ª Sinfonia (Beethoven), «Catfish Row» (Gershwin), e um alargado repertório de Canção e Lied abarcando diversos compositores e períodos musicais incluindo ciclos orquestrais como «Vier Lezte Lieder» (R. Strauss) e «Wiesendonk Lieder» (R. Wagner) entre outros.
Recebeu o 2º Prémio Voz Feminina no Concurso Nacional de Canto Luísa Todi, em 2011, e tem sido convidada para a estreia de vários trabalhos de compositores contemporâneos como Vasco Martins (A Voz da Lua – «Ópera Crioulo»), Luis Tinoco (Egg-Wisk – «Evil Machines, com libreto e encenação de Terry Jones) ou Pedro Moreira (BSO para a peça de Teatro «Quando o Inverno Chegar» de Marco Martins). A sua versatilidade vocal tem-lhe permitido também algumas incursões em repertórios mais ligeiros, tendo integrado o elenco do Musical«Sweeney Todd», de S. Sondheim, no papel de Johanna, em cena durante três meses no Teatro Aberto com direcção de João Paulo Santos e encenação de João Lourenço.

Futuros compromissos incluem a reposição de «La Traviatta» de G. Verdi, pelo TNSC no Coliseu do Porto, no papel de Flora Bervoix e o lançamento oficial do CD com o primeiro registo sonoro da ópera «Il Mondo della Luna» de Avondano, gravado ao vivo para a editora Naxos no Teatro Thalia em Setembro de 2017 com o ensemble «Os Músicos do Tejo», no qual interpreta a personagem Lisetta.

 
 
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